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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Activistas da Greenpeace bloquearam a abertura do Pingo Doce do Cais do Sodré em Lisboa

Estes supermercados gastam milhões em publicidade, mas recusam-se a assumir a responsabilidade pelo pescado à venda nas suas lojas. A Greenpeace alerta que é fundamental que este retalhista altere a sua estratégia de negócio de modo a incorporar não só o lucro mas atender também aos interesses dos seus clientes em ter peixe no futuro.

Durante o decorrer da acção a organização convidou ainda os moradores da zona de Lisboa a sintonizar as suas rádios na Rádio Vermelha da Greenpeace - frequência 88.5 FM - e ouvir algumas das melhores mensagens enviadas pelos consumidores para o grupo Jerónimo Martins.

Greenpeace alerta que continuar com o “business-as-usual” já não é uma opção!

No terceiro Ranking dos Supermercados da Greenpeace, o grupo Jerónimo Martins foi novamente o pior classificado. No estudo publicado no início de Maio, a Greenpeace denuncia que das duas empresas portuguesas contempladas no estudo – Sonae e Jerónimo Martins - o detentor das insígnias Pingo Doce e Feira Nova é o único que insiste em limitar a sua actuação ao cumprimento da lei.

A Jerónimo Martins afirma confiar na gestão da pesca da União Europeia. Mas com as quotas anuais para a Europa estabelecidas em média 48% acima das recomendações dos cientistas e mais de 80% dos stocks de peixe comerciais nas águas europeias considerados sobreexplorados, seguir as regulamentações definitivamente não basta.

No Ano Internacional para a Biodiversidade nenhuma empresa da dimensão da Jerónimo Martins pode continuar indiferente ao alerta para a crise dos recursos naturais que ecoa pelo mundo.


Com menos de 1% dos oceanos protegidos, a Greenpeace alerta que é urgente parar de compactuar com as práticas de pesca destrutivas e desperdicentes que já levaram ao colapso de 1/3 dos stocks de peixe comercial e agir para travar a perda continuada da vida marinha do planeta.


A Greenpeace defende que as grandes cadeias de distribuição alimentar têm o poder económico para influenciar positivamente a indústria da pesca, exigindo saber a origem do peixe que vendem, recusando peixe ilegal ou peixe proveniente de stocks considerados esgotados ou à beira do esgotamento e evitando os métodos de pesca mais destrutivos.
Nome dos mamíferos cetáceos que vivem no Oceano Árctico e que , nas suas migrações por vezes atinge o mar norte. Diz-se que em todo o mundo existem cerca de 700 a 1.000 narvais


O naval da fotografia é um macho usa a sua defesa para travar duelos com outros machos. Este animal é conhecido por “unicórnio dos mares”.A defesa, que é espiralada, não é um corno mas sim um dente saliente alongado. As fêmeas e os machos jovens não têm o dente.


Porque o dente é um artigo valioso para os coleccionadores, mas as restrições impostas ao comércio de produtos baleeiros tornaram o mercado de defesas ilegal.


 
De todos os animais do planeta, o tubarão branco é o maior predador dos oceanos, com um peso de quase 2 toneladas e até oito metros de comprimento. Sua dimensão é equivalente à da orca. O tubarão branco é muito individualista e instável, mudando de comportamento a toda hora. Uma das armas mais poderosas são centenas de sensores eléctricos dispostos na parte frontal do corpo, com os quais capta até as batidas cardíacas de um outro animal à distância. Então pelo ritmo das pulsações, ele avalia se a vítima potencial está assustada ou tensa, situação em que pode ser dominada mais facilmente. O seu bote é uma cena única. O Tubarão Branco é capaz de projectar a boca para fora da face, aumentando o tamanho da mordida para perto de um metro e meio, quase o suficiente para engolir um homem em pé.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Biologia marinha

Disciplinas


O estudo da biologia marinha reserva obviamente uma boa parte da sua atenção para os efeitos físicos das contínuas imersões no mar e nos oceanos em geral; qualquer variação nas propriedades oceânicas afeta a vida marinha.
A recente Biotecnologia Marinha vem focando largamente nas biomoléculas marinhas, especialmente proteínas, que possam ser usadas na Medicina ou na Engenharia.
Uma parte interessante da Biologia Marinha é a aquacultura.



Disciplinas relacionadas

A Biologia Marinha está estreitamente relacionada com a Oceanografia, com a Biologia, com a Zoologia, com a Botânica (por causa das algas) e principalmente com a Ecologia.

A biologia pesqueira também está relacionada com a Biologia Marinha, no que diz respeito às pescarias marinhas, mas pode também ser considerada um ramo das ciências pesqueiras.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A bacia do Rio do Peixe


Os principais afluentes são o Rio Caçador, Rio XV de Novembro, Rio Castelhano, Rio São Pedro, Rio Limeira e Estreito. Está localizado na latitude de 27º 10’ 22” S, a uma longitude de 51º 30’23" W de Greenwich e numa altitude de 528 metros.



Reabilitação do Rio do Peixe

O Rio do Peixe está precisando de atenção no tocante à preservação ambiental. Está muito poluído, principalmente pela indústria agropecuária. Vem obtendo grandes avanços nos últimos anos para que melhore nesse aspecto.



No Meio-Oeste de Santa Catarina - em 1987, 17 indústrias principalmente frigoríficas, abatedouros, de curtumes e fábricas de papel e celulose foram convocadas pelo fato que sua carga poluidora era equivalente aos esgotos de uma população de 646 mil habitantes. Em 1992 essa carga foi reduzida em 69% e uma segunda etapa do Programa entrou em ação, conseguindo chegar a uma redução de 93,8% em 1994. Além do controle da poluição industrial, nessa segunda etapa também foram convocados ao licenciamento ambiental 66 estabelecimentos de comercialização de agrotóxicos e 103 propriedades agrícolas dedicadas à suinicultura.



Na região do Meio-oeste, em março de 1998, estavam licenciados ou em processo de licenciamento 3178 empreendimentos com atividades potencialmente causadoras de degradação ambiental. Dentre estes 2.218 são de criação de suínos. Já estão controlados 60% dos efluentes líquidos do plantel de animais, 32% dos resíduos sólidos urbanos e 15% dos esgotos sanitários através de redes e estações de tratamento coletivos. O controle do esgoto é o que está avançando mais rapidamente. Agora, nesta região, a FATMA está intensificando o licenciamento de atividades de piscicultura e agrotóxicos

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Golfinhos , os animais mais queridos do mundo





Os golfinhos ou delfins são animais cetáceos pertencentes à família Delphinidae. São perfeitamente adaptados para viver no ambiente aquático, sendo que existem 37 espécies conhecidas de golfinhos dentre os de água salgada e água doce. A espécie mais comum é a Delphinus delphis.




São nadadores privilegiados, às vezes, saltam até cinco metros acima da água, podem nadar a uma velocidade de até 40 km/h e mergulhar a grandes profundidades. Sua alimentação consiste basicamente de peixes e lulas. Podem viver de 25 a 30 anos e dão à luz um filhote de cada vez. Vivem em grupos, são animais sociáveis, tanto entre eles, como com outros animais e humanos.



Sua excelente inteligência é motivo de muitos estudos por parte dos cientistas. Em cativeiro é possível treiná-los para executarem grande variedade de tarefas, algumas de grande complexidade. São extremamente brincalhões, pois nenhum animal, exceto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às atividades biológicas básicas, como alimentação e reprodução. Possuem o extraordinário sentido de ecolocalização ou biossonar ou ainda orientação por ecos, que utilizam para nadar por entre obstáculos ou para caçar suas presas.





Governo espanhol subsidia empresa que pratica a pesca pirata

Os piratas são castigados? Em Espanha não. Em Espanha eles recebem subsídios.

Roma, Itália - A Greenpeace apresentou evidências perante a Comissão de Pescas da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), reunida em Roma, de que a empresa espanhola Vidal Armadores S.A. recebeu mais de 3.5 milhões de Euros em subsídios do governo espanhol, apesar de estar envolvida na pesca pirata. Além disso, a empresa continua a receber ajuda do governo espanhol, recebendo contratos e licenças para pescar noutros países.



O que é a pesca pirata?

Conhecida por seu nome menos apelativo: pesca ilegal, não declarada e não regulamentada – custa ao mundo 4 mil milhões de dólares por ano e rouba o peixe de comunidades que dependem dele para o seu sustento. No Oceano Antárctico, a pesca pirata da marlonga-negra tem levado a espécie à beira da extinção comercial. As frotas ilegais que estão a capturar o peixe restante são controladas principalmente por “sindicatos do crime” do hemisfério norte.

Fora de radar

Neste momento, a Vidal tem uma frota de pelo menos 5 navios no Oceano Antárctico, e sabe-se que opera pelo menos três navios que constam da lista negra da Comissão para Conservação dos Recursos Vivos Marinhos Antárcticos (Commission for the Conservation of the Antarctic Marine Living Resources – CCAMLR). Esta comissão gere as actividades de pesca no Oceano Antárctico e coloca na lista negra navios que se envolvam na pesca pirata ou que não respeitem as medidas de conservação. Todos os 24 estados-membros concordaram em não comprar peixe capturado por navios da lista negra, mas quando um desses navios procede ao transbordo de suas capturas em alto mar, como podemos ter a certeza sobre o que chega aos nossos portos?

Em 2007, a CCAMLR estimou que os navios de pesca pirata capturaram mais de 3600 toneladas de marlonga negra e mataram mais de 8000 aves marinhas. Em Abril de 2008, inspectores da Nova Zelândia constataram que o navio com a bandeira da Namíbia, “Paloma V”, esteve implicado em transbordos ilegais. Consequentemente, o navio foi colocado na lista negra da CCAMLR. A inspecção revelou ainda que o “Paloma V” estava a actuar com outros navios da frota da empresa Vidal, incluindo os navios “Chilbo San 33” e “Black Moon”, ambos da Coreia do Norte e ambos na lista negra, tal como os navios de bandeira espanhola “Belma” e “Galaecia”.

Apesar disso, em 2008 a Espanha assinou acordo com a Namíbia a permitir o acesso do navio Belma às suas zonas de pesca, e forneceu à empresa Vidal Armadores assistência para garantir contratos e obter licenças.

A Greenpeace está a pedir a todos os países que estão a participar na reunião da Comissão de Pescas em Roma que tenham em conta as evidências apresentadas e trabalhem de forma séria para fechar urgentemente os buracos legislativos de que estas empresas se utilizam para evitar ser controladas.

A Vidal Armadores não está sozinha: várias empresas de pesca em todo o mundo transferem capturas em alto mar e aproveitam-se das lacunas para fugir à lei. São necessários organismos como a FAO para apoiar uma regulamentação robusta a envolver os portos por onde tais navios entram, para criar um registo global dos navios pesqueiros e para reduzir urgentemente a pesca comercial a níveis sustentáveis. Trata-se simplesmente de existir vontade política em prover o tipo de implementação que é necessária para se proteger o ambiente marinho e as comunidades que dele dependem.

No caso da Vidal Armadores SA, a Greenpeace quer que o governo espanhol tome medidas efectivas para desencorajar o saque dos oceanos. O governo pode começar por pedir os subsídios de volta e processar os capitães e mestres dos navios de nacionalidade espanhola. Em seguida, deve cancelar todas as licenças concedidas e parar de os ajudar a obter contratos.



A Greenpeace está a fazer campanha para que seja criada uma rede global de reservas marinhas que abranja 40% dos nossos oceanos, como forma de protegê-los da devastação das alterações climáticas, para recuperar a saúde dos stocks de pesca e para proteger a vida marinha da destruição do seu habitat e evitar o seu colapso.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Pesca de arrasto


Florestas ancestrais em perigo... mesmo nas profundezas do oceano. Os biólogos estimam que entre 500.000 e 5.000.000 espécies marinhas estejam ainda por descobrir. Mas muitas dessas espécies encontram-se em grave risco, devido à prática de pesca mais destrutiva do mundo – a pesca de arrasto – Esta é verdadeiramente a última natureza selvagem que resta por descobrir no planeta.



Montanhas submarinas


O leito profundo do mar tem montanhas, chamadas montanhas submarinas. Elas elevam-se a pelo menos 1.000 metros acima do leito do mar em torno. Surpreendentemente, a maior cordilheira da Terra encontra-se não em terra, mas sob o mar – o sistema da crista Média-Oceânica, que serpenteia em torno do globo, do Oceano Ártico ao Atlântico, é quatro vezes mais longo que os Andes, as Montanhas Rochosas e os Himalaias juntos!
As montanhas submarinas são áreas de uma riqueza única em biodiversidade. Pense em florestas coloridas associadas a corais de águas frias, penas-do-mar, esponjas e gorgónias moles, aranhas-do-mar e crustáceos parecidos com lagostas. Muitas espécies que habitam nas florestas submarinas não se encontram em mais nenhum local, e acredita-se que algumas estão restritas a apenas uma ou duas montanhas submarinas!

Ameaça Número 1: Pesca de arrasto


Infelizmente, a indústria de pesca comercial tomou conhecimento das ricas opções existentes nas águas profundas. A indústria estendeu as suas insustentáveis práticas de pesca às águas profundas e às montanhas submarinas anteriormente inexploradas, usando uma técnica chamada pesca de arrasto.

A pesca de arrasto consiste no arrastamento de gigantescas redes lastradas, ao longo do fundo do mar. Grandes placas metálicas e rodas de borracha presas a essas redes movem-se ao longo do fundo e esmagam praticamente tudo no seu caminho. Todas as provas demonstram que as formas de vida de águas profundas são muito lentas na recuperação de tais danos, demorando de dezenas a centenas de anos a conseguir fazê-lo – se é que o conseguem.

Se lhes for permitido que continuem, os arrastões de alto-mar vão destruir as espécies de águas profundas antes de sequer termos descoberto muitas das que aí existem. Podem imaginar o seu funcionamento como guiar uma gigantesca máquina de terraplanagem através de uma floresta inexplorada, luxuriante e amplamente habitada, que depois se torna num deserto plano e monótono. É como fazermos explodir Marte antes de lá chegarmos
Nem tudo o que vem à rede é peixe!

Portugal — A campanha da Greenpeace já está em marcha para mobilizar os consumidores portugueses e dar voz aos oceanos em perigo. Acompanhados por uma trupe de criaturas marinhas, os activistas da organização estão precorrer o país de norte a sul lançando o alerta para a destruição causada pela pesca de profundidade em alto mar.


A Roadtour da Greenpeace já está em marcha para mobilizar os consumidores portugueses e dar voz aos oceanos em perigo. Acompanhados por uma trupe de criaturas marinhas, os activistas da organização estão precorrer o país de norte a sul lançando o alerta para a destruição causada pela pesca de profundidade em alto mar.

A campanha começou ontem em Lisboa, numa conferência de imprensa simbólicamente realizada num antigo arrastão a vapor, que se encontra agora reformado. Na conferência, estiveram presentes especialistas em biologia marinha e representantes de diversas organizações não-governamentais de ambiente para reforçar a urgência da mensagem.
“Loja de peixe” da Greenpeace alerta consumidores


Com uma “Loja de peixes” ambulante, a Greenpeace mostra aos consumidores alguns das espécies de profundidade que se encontram à venda no mercado português e alerta para o valor incalculável deste peixes de crescimento lento e reprodução tardia. O supermercado Pingo Doce do Cais do Sodré foi o primeiro a ser visitado pelos activistas. Hoje, foi a vez de Almada receber uma visita da campanha.
Nas profundezas dos oceanos o ritmo de vida abranda significativamente - uma espécie que vive mais de 50 anos e só se reproduz a partir dos 13 anos de idade, como o caso dos peixes vermelhos, não pode ser vítima da pesca industrial voraz, explicam os activistas.
No entanto, é possível encontrar muitas destas espécies à venda em vários supermercados do país. Por exemplo, o Intermarché visitado em Sobreda vendia pelo menos 6 das 13 espécies identificadas pela Greenpeace, entre elas o tubarão lixa, a pota Argentina, a pescada branca e peixes vermelhos.

“Cartão vermelho” para a pesca de arrasto


A pesca de arrasto de profundidade é considerada uma das prácticas de pesca mais destrutivas que existe e representa hoje a maior ameaça à biodiversidade dos ecossistemas marinhos. Durante a campanha, a Greenpeace está a pedir aos consumidores que passem um “cartão vermelho” à destruição em alto mar e enviem um apelo aos supermercados para que deixem de vender estas espécies.

A Greenpeace defende que se queremos garantir uma exploração saudável e duradoura dos recursos marinhos do planeta, é fundamental parar de comercializar estas espécies de peixe e adoptar medidas concretas e globais para proteger as águas internacionais de práticas de pesca destrutivas.

Porque os políticos não podem continuar superficiais


Para reforçar a mensagem de que é urgente e fundamental proteger os ecossitemas marinhos, a Greenpeace e dez organizações não governamentais de ambiente (ONGAS) com presença em Portugal, enviaram ontem um apelo conjunto ao Governo português para que apoie o fim da pesca destrutiva em águas internacionais, no âmbito da Assembleia Geral das Nações Unidas, que se vai reunir na primeira quinzena de Novembro.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Qual é a coisa qual é ela que antes de o ser já o era?


R.: Pescada

Pescadas






SOBREPESCA:

No Atlântico Nordeste ainda existem dois stocks* de pescada europeia. O stock* do sul está esgotado e os científicos recomendam reduzir a pressão da pesca. O stock* do norte está em processo de recuperação depois do ter sido esgotado nos anos noventa. A pescada argentina foi também sobre explorada durante os anos noventa, mas depois de serem declaradas restrições à pesca, os stocks* mostram alguns sinais de recuperação nos últimos anos.

No mar Mediterrâneo há um risco de colapso, porque o stocks* de pescada estão sobre explorados.



DESTRUIÇÃO DO FUNDO DO MAR E DA VIDA MARINHA:

A pesca de arrasto tem um impacto muito negativo ao ser uma arte de pesca não selectiva e que captura espécies indiscriminadamente.


*Stock, em Portugal, é designação usada para definir quantidades armazenadas ou em processo de produção de quaisquer recursos necessários para dar origem a um bem com a função principal de criar uma independência entre os vários estágios da cadeia produtiva.

As baleias e seu corpo

Baleias

Os misticetos (subordem Mysticeti) compreendem os maiores cetáceos conhecidos, e são popularmente chamados de baleias. A palavra baleia deriva do latim balaena e está relacionada com a grega phallaina. Alguns membros da subordem dos Odontoceti também podem ser chamados de baleias, como é o caso da baleia-assassina, a baleia-branca e as baleias-bicudas. A principal diferença entre as duas subordens é que na Mysticeti os dentes estão ausentes, sendo substituídos por cerdas de material queratinoso, com a função de filtrar a água e recolher o alimento. As baleias são os maiores mamíferos que vivem no planeta Terra.



quarta-feira, 14 de abril de 2010


O que significa “sustentável”?

Em termos simples, pesca sustentável é aquela cujas práticas podem ser mantidas indefinidamente sem com isso reduzir a capacidade das espécies alvo de manter níveis de população saudáveis e sem ter impactos negativos noutras espécies do ecossistema, ao remover as suas fontes de alimentação, prejudicar o seu ambiente físico ou capturá-las acidentalmente.

quarta-feira, 24 de março de 2010

O clima ds oceanos

Lisboa — Desde a grande libertação de gás metano, há 55 milhões de anos atrás, que os oceanos não experienciavam um processo de acidificação tão rápido como actualmente. Esta conclusão faz parte de um estudo distribuído na cimeira climática de Copenhaga, pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), associada às Nações Unidas.



O estudo “Acidificação dos Oceanos - os factos”, distribuído aos participantes das negociações sobre o clima, foi assinado por mais de 100 cientistas de mais de 27 instituições de pesquisa marinha europeias e expõe uma realidade alarmante: a acidificação dos mares cresceu em 30% desde o início da Revolução Industrial e, mantidos os índices actuais das emissões de CO2, a acidez dos oceanos pode aumentar em 120% até 2060, pondo em risco uma das maiores fontes de alimento do planeta.



Oceanos: vítimas do aquecimento global

A aceleração da acidificação dos oceanos é sustentada como uma consequência directa da absorção de níveis cada vez mais elevados de CO2. Para Dan Laffoley, editor-chefe do relatório e um dos directores do IUCN, o “processo de acidificação dos oceanos pode ser melhor descrito como o irmão gémeo maléfico do aquecimento global”.



Dado que a acidificação dos oceanos é um evento mensurável e de fácil identificação, o estudo pretende desarmar os cépticos do aquecimento global e reforçar a importância dos oceanos no processo de negociações sobre clima.



Os oceanos sempre foram responsáveis pela absorção de grande parte do CO2 existente na atmosfera. No entanto, o boom de emissões que tomou lugar nas últimas décadas e a absorção de quantidades excessivas deste elemento, estão não só a comprometer a capacidade dos oceanos de absorver CO2 no futuro, como também a contribuir para a decadência da biodiversidade marinha.



Salvar os oceanos!

Apesar das previsões catastróficas para a vida dos oceanos, consequentes do processo de acidificação acelerado actual, as práticas destrutivas de pesca e a sobrepesca continuam a ser reconhecidas como a maior ameaça à biodiversidade dos ecossistemas marinhos globais.



Portugal é uma nação de pesca por excelência e está numa posição privilegiada para assumir liderança na preservação e exploração sustentável dos oceanos do Planeta. A Greenpeace está em Portugal a fazer campanha para que as grandes superfícies, responsáveis por 70% do peixe que se vende em Portugal, assumam um papel relevante na protecção dos oceanos.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Os golfinhos devem ser estimados


Não se devem matar os golfinhos, porque as estimativas variam no que respeita à gravidade do problema da captura colateral na pesca. Os últimos relatórios indiciam que cerca de oito por cento do total global das capturas é rejeitado, mas estimativas anteriores apontavam esse numero de peixe desperdiçado como sendo um quarto do total. Simplesmente, ninguém sabe qual é a dimensão real do problema. A captura acidental, ou captura colateral de mamíferos, aves marinhas, tartarugas, tubarões e várias outras espécies durante a pesca, é reconhecida como um problema grave em grande parte do mundo. Esta figura abarca tanto espécies que não são visadas pela pesca como peixes que não podem ser desembarcados, por exemplo, por serem de tamanho inferior ao legalmente estabelecido. Resumindo, há entre 6,8 e 27 milhões de toneladas de peixe que podem estar a ser desperdiçadas todos os anos, o que reflecte a enorme inexactidão nos dados relativos a este importante problema.



A dimensão desta mortalidade é tal, que a captura colateral em algumas zonas de pesca pode vir a afectar a estrutura e o funcionamento dos sistemas marinhos ao nível da população, da comunidade e do ecossistema. A captura colateral na pesca é profusamente reconhecida como um dos mais graves impactos ambientais das pescas comerciais modernas.


As vítimas


Diferentes tipos de práticas de pesca resultam em diferentes animais/espécies mortos em resultado de captura colateral na pesca: as redes matam golfinhos, atuns e baleias, a pesca de palangre mata aves, e a pesca de arrasto devasta os ecossistemas marinhos.


Estima-se que cerca de 100 milhões de tubarões e mantas sejam apanhados e rejeitados todos os anos. As campanhas de pesca de atum, que no passado tinham níveis elevados de captura colateral de golfinhos, são ainda responsáveis pela morte de muitos tubarões. Cerca de 300.000 cetáceos (baleias, golfinhos e atuns) são igualmente mortos como captura colateral todos os anos, dado que são incapazes de escapar quando apanhados nas redes.


Os pássaros que mergulham em busca do isco instalado nas linhas da pesca de palangre, engolem-no (incluindo o anzol) e são puxados para o fundo do mar e afogados. Cerca de 100.000 albatrozes são mortos todos os anos pelas campanhas de pesca de palangre, o que leva muitas espécies a extinção.


A pesca de arrasto é um modo destrutivo de explorar o leito oceânico “a céu aberto”, colhendo as espécies que aí residem. Para além das espécies-alvo de peixe, esta arte de pesca captura igualmente muitos animais sem atractivos comerciais, como estrelas-do-mar e esponjas. Uma única passagem de um arrastão remove até 20 por cento da fauna e flora do fundo do mar. As campanhas de pesca com os maiores níveis de captura colateral são as da pesca do camarão: mais de 80 por cento de cada captura pode consistir em espécies marinhas diferentes do camarão que é o objectivo.


Tecnologia


Existem muitas soluções técnicas para reduzir a captura acidental na pesca. São usados aparelhos para a rejeição de tartarugas em algumas campanhas de pesca do camarão, para evitar matar esses animais. No caso da pesca de palangre, o processo de colocação dos anzóis pode ser alterado e podem ser empregues aparelhos para assustar os pássaros, que diminuem radicalmente os números desses animais mortos. Para evitar que os golfinhos sejam apanhados nas redes, podem ser usados outros aparelhos. As balizas “pinger”, por exemplo, são pequenos aparelhos fixados às redes de emissão de som e de dissuasão dos golfinhos, mas nem sempre são eficazes. Também se usam janelas de emergência (que consistem numa grelha metálica larga que impele os cetáceos para cima e para fora da rede).


Embora todos estes aparelhos possam ter um papel a desempenhar, não podem resolver integralmente o problema. São aparelhos que precisam de monitorização constante para verificar o seu funcionamento e avaliar quaisquer potenciais efeitos negativos que possam ter. De forma realista, só serão provavelmente usados em áreas com instituições de gestão e fiscalização de pescas muito desenvolvidas.


A nível global, provavelmente o único modo eficaz de lidar com os problemas da captura colateral será o controlo da actividade pesqueira. Isso pode ser alcançado superiormente através da criação de reservas marinhas. Contudo, no caso de espécies com alto grau de mobilidade como as aves marinhas e os cetáceos, o único modo eficaz de evitar a captura acidental na pesca é suspender o uso de métodos de pesca particularmente prejudiciais.





quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010